terça-feira, 3 de julho de 2007

Toros!

Vamos encerrar pra poder falar da Andaluzia e partir pra Parte 2 - Leste da viagem.

Primeiro preciso dizer que não é que eles simplesmente provocam e matam um touro na frente de uma platéia vibrando. Eles provocam e matam *seis* touros, um atrás do outro. Fiz uns vídeos que posto assim que descobrir como fazer isso, mas não é nada tranqüilo: o touro entra já com uma bandeirinha no cupim, e disso são três seções: na primeira, um monte de subalternos (o nome é esse) fica provocando o bicho e pulando pra fora da arena quando ele chega perto, todos com muletas (a capa do toureiro) rosas, e o objetivo é cansar um pouco o bicho. Junto com isso tem uns caras a cavalo com umas lanças, e os cavalos usam armadura e ficam vendados pra não verem o touro e fugirem; o touro, vendo alvos grandes, vai seco e não só crava os chifres na armadura como tem o cupim perfurado bem fundo pela lança do cavaleiro; com isso ele perde força e não tem tanta facilidade pra investir.
Na segunda etapa, três caras sem a capa correm em direção ao touro e enfiam umas bandeirinhas nas costas dele, bandeirinhas estas que segundo meus tutores no assunto não têm função prática, só estética.
No fim, aparece o matador, toureiro com uma muleta (capa) vermelha e espada de madeira, e ele faz aquela parte mais famosa, que é ficar driblando o touro, já bem cansado e com os músculos de tração bem danificados, até o touro cansar e estar quase incapaz de continuar investindo.
No fim do terceiro ato, o matador troca a espada de madeira por uma de metal, faz mais uns floreios e enfia um metro de aço pelo cupim do touro, com o objetivo de chegar no coração. Se o bicho não morre de primeira, ele tenta outra vez, mas é quase impossível ganhar qualquer prêmio se isso acontece.
Mas tem mais: primeiro, é um touro, então mesmo acertado em cheio ele demora uns vários minutos pra morrer, com os subalternos e suas capas rosas voltando pra fazer firula até ele cair. Depois, é bem comum que o bicho precise de mais de uma estocada, e aí a platéia reclama, vaia e etc., e começam a tocar umas cornetas de aviso pro matador. Por último, se o touro estiver resistindo, o matador troca de espada e pega uma outra, a qual ele enfia na nuca do touro algumas vezes (se chama descabelar) até atingir uma parte do cérebro importante o suficiente pro bicho cair na hora. Pra garantir, vem um cara com uma faquinha, coloca no mesmo lugar e dá aquela chacoalhada. Mesmo já no chão, o touro treme todo nessa hora. O matador agradece a platéia e três mulas aparecem pra arrastar o corpo.
Seis vezes. Uma atrás da outra.
Do meu lado, o Pedro, um mexicano que encontrei em Granada e que ia pra Madrid. Como estava barato (€6,50, num lugar que pode chegar a custar €100), porque era novilhada - com touros e toureiros mais jovens -, tinha comprado 2 ingressos acreditando que ia achar alguém mesmo pra ir junto. Não só achei um cara como achei um cara que vai em tourada como se vai em jogo de futebol, me explicou bem como funciona isso aí em cima e muito mais. O Danilo já tinha me dado uma introdução, e nos jornais diários da Espanha tem todo dia uma seção Toros dentro de Deportes, a qual acompanhei um pouco.
Além do Pedro, uns espanhóis que me entregaram um papel branco pra agitar se o espetáculo estivesse muito bom, o que acabou não acontecendo, e um grupo de americanos que não calou a boca um segundo. Incluindo estarem enfiando uma faca no cérebro de um ser vivo e eles estarem contando pro amigo sobre um bar legal que tem no Arkansas ou da calça que comprou semana passada. Eu (de todas as pessoas) tive que pedir silêncio e respeito, e que ouvir que não, que eles não podiam respeitar a morte por uns minutos. Cidadania européia faz falta às vezes.
***
A verdade é que não tem nenhuma justificativa, dentro dos princípios professados pelo mundo liberal contemporâneo, pra existir uma coisa como a tourada. É causar sistematicamente um sofrimento totalmente desnecessário a um bicho que sente dor, em favor do entretenimento de uns tantos outros bichos e do sustento da vida de uns outros. Se algum significado ritual já existiu, perdeu-se no tempo, e nunca teria sentido pra nosotros turistas.
Uma saída fantástica é a legitimação pela existência. Ou seja, se uma coisa existe é porque é boa, ou pelo menos é melhor do que as coisas que não existem mais, toda essa velharia que deu lugar ao fantástico mundo do hoje.
Mas, exceto se entrarmos no mundo dos argumentos bizarros ('esse touro nem ia estar vivo se não fosse pela tourada', 'ele também tenta matar os homens'), o único jeito é admitirmos que nos consideramos mais importantes que o touro, o suficiente pra o nosso entretenimento valer todo o susto e a confusão e a dor e a morte. E, embora não seja um bicho totalmente indefeso (a cada 5 anos um toureiro dá azar), atualmente as chances estão bem pro lado do homem.
E, se somos mais importantes que o touro, temos que admitir que de duas uma: ou fomos criados melhores que ele, e portanto é absolutamente natural que nos sirvamos do sofrimento dele pra nos divertir; ou conquistamos nossa superioridade fazendo fogo e aprendendo a plantar e a construir fábricas, metralhadoras e câmeras digitais. Ou já nascemos desiguais ou nos fazemos desiguais, como diria Hanna Arendt.
Em qualquer dessas hipóteses, eu perco o direito de reclamar da arrogância dos americanos.

5 comentários:

Geraldo disse...

(não significa que não seja divertido)

Anônimo disse...

TOUROS, TOURADAS E A SIMBIOSE, ATÉ MITOLÓGICA, AFROEUROPÉIA.

Os fenícios assimilaram as culturas do Egito e da Mesopotâmia disseminando-as por todo o Mediterrâneo, do Oriente Médio até as costas orientais da península ibérica. Outro grande legado foi seu alfabeto do qual derivam os caracteres gregos e latinos, desenvolvido e assimilado bem antes que os romanos destruíssem Cartago. Chamou-se Fenícia à antiga região que se estendia pelo território do que mais tarde seria dos futuros Líbano e parte da Síria, Judéia e Palestina, habitada por um povo culto de comerciantes, navegadores e artesãos. Suas principais cidades foram Biblo (atual Jubayl), Sídon (Saída), Tiro (Sur), Bérito (Beirute) e Árado. Na Bíblia parte da região recebe o nome de Canaã, derivado da palavra semita kena'ani, "mercador". Et pour cause. Os fenícios chegaram às costas do atual Líbano por volta de 3000 a.C. É curioso que o nome “Fenícia” deriva do grego Phoiníke ("país da púrpura" ou, segundo alguns, "terra das palmeiras"), não tendo ficado registro de como os fenícios chamavam-se a si próprios, exceto cartagineses. Os romanos não cometeram o “erro” de Aníbal, e, depois de dominados e tendo se tornado tributários de Cartago, recompuseram suas forças, invadiram e destruíram Cartago. Aliás, Amílcar Barca, cunhado de Aníbal que o ajudou a dominar Roma, fundou Nova Cartago (atual Cartagena), na Espanha. O Senado cartaginês, por ciumeira política e medo de conceder poder excessivo, impediu Aníbal de ir em defesa de Cartago até que fosse tarde demais. Como teria sido o Corpus Júris Civile cartaginês? O que teria sido a civilização, hoje, se Cartago tivesse prevalecido? Teria o catolicismo sido disseminado? E a fé muçulmana, como essa derivada da judaica? Linhas do tempo e das dominações.
Estabelecido onde fica Tiro, vamos às hoje chamadas mitologias, então religiões: Numa praia de Tiro, um grupo de moças se diverte, canta e dança. Entre elas, está Europa, filha de Agenor, rei da Fenícia, a mais bela. A alegria das jovens é abalada pela aparição de um enorme Touro branco, assustando o grupo. De todas as moças a única que não foge é Europa, que pára de cantar e observa o animal, na verdade, o Deus Júpiter, transfigurado em Touro, que dela se havia enamorado. Mas possivelmente, no original do outro lado do mediterrâneo, fosse Osíris, e não Júpiter (divindade romana), por sua vez, Zeus para os gregos. Júpiter era o deus romano do dia, comumente identificado com o deus grego Zeus. Também era chamado de Jovis (Jove). Interessante que Javé é um dos nomes hebraicos de Deus. Jovial, não? Saturno, seu pai, comia os filhos, por conta de profecia pela qual perderia o trono para um filho. Sua mãe Cibele (designada por Mãe dos Deuses e deusa da fertilidade da natureza) o escondeu para salvá-lo e entregando-o às ninfas, que o criaram em Creta. Bom, vai daí que Europa aproxima-se do Touro, o qual se deita a seus pés deixando-se acariciar. A jovem o acaricia, enfeita seus chifres com flores, dança a seu redor e afinal monta sobre ele. Quando as demais moças ganham confiança e se aproximam, o Touro foge em direção ao mar com Europa no dorso.
O Touro nadou até uma praia em Creta, onde se abaixou para que a jovem pudesse descer. Então Europa se entregou ao formoso animal. Pode-se imaginar um libanês de então perguntando a outro enquanto aponta para o outro lado do mar: “ O que tem p’ra lá?” E o outro: “Não tenho idéia, mas p’ra lá foi Europa trepando no e com o touro!”
E assim, vinda do oriente médio, surge o sub-continente asiático peninsular Europa. Onde a figura do touro é fundamental.
Osíris era deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além e aparecia com uma cabeça de touro: era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia. Era um deus bondoso, que sofreu uma morte cruel e que por ela assegura a vida e a felicidade eterna a todos os seus protegidos, bem como uma divindade que encarna a terra egipcia e a sua vegetação, destruída pelo sol e a seca, mas sempre ressuscitada pelas águas do Nilo (será que esse batismo ancestral e a morte em sofrimento de um deus, o qual por essa morte salva, protege e concede vida eterna aos seus lembraria algo na religião católica?). No Egito, quando o touro sagrado morria, colocavam-lhe um disco de ouro entre os chifres (símbolo do sol, a força da vida) e era pranteado e mumificado. O voltear dos toureiros de hoje, entre os chifres do touro, lembra a dança em honra ao animal. É o ponto em que ocorre simbiose entre a mitologia grega, então nascente, e a egípcia. Repassando: Zeus (ou Júpiter, quiças Osíris) ficou doido de tesão por Europa, que brincava com amigas na praia. Transformou-se num touro branco e aproximou-se ajoelhando-se aos pés dela. Europa não resistiu e trepou em cima do touro, que a transportou pelo mar até a Ilha de Creta, onde trocam de posição. Daí nasce o semi-deus Minos. Cadmo, seu irmão, foi procurá-la e, durante a expedição, fundou a cidade de Tebas. Europa foi mãe de três filhos: Minos, futuro rei de Creta, Radamanto (filho de Europa também adotado por Asterion, ao morrer, tornou-se um dos juízes do Hades, julgando as almas vindas da Ásia; Éaco é filho de Zeus e da ninfa Égina,e ao morrer torna-se juíz no Hades responsável pelos acontecimentos europeus – já havia jurisidição até no paraíso) e Sarpédon (que se tornou Rei da Lícia). Quando Europa chegou à ilha de Creta, após sua aventura com Zeus, Asterion (“senhor das estrelas”) acolheu-a e acabou por casar com ela. O rei Minos tinha um belo rebanho de touros dedicados a Poseidon e disse-lhe que se o deus o fizesse rei dos Mares – símbolo da conquista marítima que Creta de fato teve até 1400 ac – ele lhe daria seu animal mais belo. Então Creta floresceu, tornando-se uma ilha forte, mas Minos, avarento, não queria desfazer-se do que possuía e menos ainda, do melhor. Resolveu enganar Poseidon oferecendo-lhe um touro de segunda. Poseidon se aborreceu e pediu ajuda a Afrodite para vingar-se. Minos era casado com Pasifae e sua mulher apaixonou-se por um belo touro branco (ô sina de família... Aliás, daí serem alguns homens denominados “chifrudos”). Pasifae pediu ajuda a Dédalo, um arquiteto da corte, patrocinado pelo rei. Dédalo vendeu-se, colaborando contra seu benfeitor em troca de bens materiais, construindo uma espécie de veste de vaca para Pasifae se disfarçar e poder se unir ao touro (daí uma mulher um tanto “dada” ser pejorativamente denominada “vaca”, até os dias de hoje, enquanto os homens orgulhosamente auto-denominam-se “touros”). Dessa união nasceu o Minotauro, um semi-deus homem com cabeça de touro. O rei mandou Dédalo construir-lhe um palácio do qual não pudesse escapar: o labirinto. O labirinto existe de verdade: é um antiquíssimo palácio complexo na Ilha de Creta denominado Cnossos ou Gnossos (“Gnose” teria como origem o conhecimento de como sair desse enrosco?), construído como labirinto como defesa de invasões, há ali também um mosaico no chão onde se dançava em honra dos deuses. Até hoje, ambos existem em Creta. Também conhecido como o Palácio de Minos, foi desenterrado por Sir Arthur Evans em 1894. O defeito é que o Minotauro, preso no labirinto, exigia carne humana de atenienses para comer, de 9 em 9 anos. Teseu, herdeiro do trono de Atenas, resolve ir dominar o Minotauro. Encontra Ariadne, filha do rei Minos que dele se apaixona e dá-lhe um novelo de linha a fim de que pudesse marcar o caminho para sair do labirinto. Teseu mata o Minotauro e volta para sua terra, abandonando Ariadne. Minos fica furioso e prende Dédalo dentro do labirinto criado por ele. A uma constelação foi dado o nome de “Touro”. Só aparece a parte dianteira: o resto ficou submerso no mar. Na antiga Creta a juventude bailava em movimentos alucinantes, seminús, ao redor e por cima de perigosíssimos touros, de todas as formas circenses e ginastas imagináveis. E quem enventualmente morria eram as pessoas.
Em Portugal, nas touradas, não se mata o touro: homens de mãos nuas o enfrentam de frente para os chifres ponteagudos e o dominam, derrubando-o; cavaleiros cravam bandeirolas coloridas em suas cernelhas; não há o jogo de capas (muletas).
Na Espanha o enfrentamento perigoso com a potência e os chifres letais se faz com dança e muletas, o touro passando violentamente a centímetros do toureiro (e às vezes acertando o alvo). Nem sempre se mata o touro: como nas arenas romanas antigas, se o touro é extremamente valente, é poupado por aclamação popular.
Em muitos países há na cultura popular a chamada “corrida de touros”. Soltam-se touros violentos e furiosos, sem qualquer proteção nos chifres, em caminhos formados por ruas estreitas, e a população corre na frente, também sem proteção, tentando escapar do tropel e dos chifres. Sempre há muitos feridos e até mortos, agora humanos. Muito popular por toda Espanha e em grande número de países ameríberos, inclusive no Brasil, onde ativistas tentam impedi-la alegando tratar-se de judiação (imaginar a origem deste vocábulo) com os pobres animais.
Enfim, transcrevo artigo com sabor literário cinqüentenário:
“Na modorra do meio da tarde, numa fazenda do interior, um amigo desperta de sua vaga sonolência e pergunta-me o que significa tourear. Sei que a pergunta implica um desafio porque para ele uma corrida de touros se resume à morte de quem não devia morrer e à luta desigual de um homem devidamente preparado contra um animal indefeso. Meu primeiro impulso é de desânimo: há coisas que não se pode e nem devem explicar a quem não compreende logo de entrada. Uma corrida de touro não se explica, sentimo-la ou não. Explicá-la é cometer uma heresia. Além disso como será possível condensar numa frase, toda a psicologia do povo mais difícil do Ocidente, o povo espanhol? Como será possível explicar a necessidade que atrai o homem para a gratuidade da aventura? (...) Ao procurar falar muito e claro, dei por mim balbuciando timidamente e perguntando a mim mesmo: O que é tourear? Pepe Hillo escreveu, ou mandou que escrevessem, a primeira “Tauromaquia ou Arte de Tourear” em que expunha todos os seus pensamentos fundados na “sábia experiência que é a mãe legítima dos conhecimentos”. Um touro matou-o. Joselito não escreveu nada mas toureava sem esquecer uma única das regras tauromáquicas: sabia não só o que ia fazer mas como iriam reagir os touros. Joselito teve como talvez nenhum outro toureiro a noção do seu terreno e a noção do terreno do inimigo. Um touro matou-o. Pepe Hillo, o da sábia experiência, e Joselito “O Sábio”, que toureavam sem enganos, ambos mortos nas hastes de touros! E o Manolete, “O Monstro de Cordoba”, o sábio do post-guerra, não diziam que jamais morreria tal o seu conhecimento das regras e das reses? E Juan Belmonte? Quando apareceu diziam os sevilhanos: “Você viu o Belmonte? Não? Pois apresse-se que, da forma como toureia, não vai viver muito”. Juan Belmonte ainda vive nos dias que correm.(...) Mas o que é tourear?. O toureio tem a sua explicação matemática no movimento geométrico de uma linha vertical, que é o homem, e de uma linha horizontal, que é o touro. Enquanto a linha vertical usufrui da vantagem de girar sobre si mesma, sobre o mesmo ponto de apoio, a horizontal é obrigada a deslocar-se com maior ou menos amplidão. A possibilidade de tourear reside exactamente na forma como for aproveitando esse tempo que o touro leva a investir contra o homem, e depois, a voltar-se para carregar todo de novo. Todas as outras regras falharão se esta não for levada em conta.(...) olhar para um touro e saber qual a sua bravura, qual o seu poder, qual a sua rapidez, para que lado investe melhor e como investe; depois saber o que fazer com ele. Muito simples. (...) O que é tourear?A lide de um touro começa no momento em que ele entra na arena; a sorte de matar principia no primeiro lanço de capote. Ver como um toureiro, que é um homem, se comporta em face destes dois postulados. Pode dar ao espectador momentos de altíssima alegria ou de raivoso desapontamento, mas nunca deixará de comovê-lo. O toureiro a pisar uma praça de touros tem de dominar dois inimigos: o medo e o touro. O primeiro é bem mais importante que o segundo. (...) Por que Bombita no ocaso de sua carreira nunca recusou o risco de competir com Joselito, jovem naquela época? Por que Guerrita nunca voltou a cara a Espartero ou a Reverte? Por que Manolete, naquela tarde em Linares, foi morrer na cabeça de um touro? Não o havia avisado o seu peão de confiança que o inimigo investia mal daquele lado? E quem respondeu: “Yo lo sé, pero hay que matarlo”? (...) Gregorio Corrochano, um dos maiores críticos de touros vivos, escreveu um livro admirável em cujo último capítulo se podem ler as seguintes palavras: “O que é tourear? Eu não sei. Acreditava que Joselito soubesse e vi como foi morto por um touro”.(...)
O que é tourear?”(publicado no jornal “O Estado de São Paulo” do Brasil em 22 de Abril de 1961 / Por la transcripción, Fernando Baptista)

Hermann Jakob Von Schlafensie Französich

Anônimo disse...

Ilustrações interessantes:

hxxp://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4d/Knossos_bull.jpg

hxxp://bp3.blogger.com/_Abp_gBLl73E/RZonoE3fcTI/AAAAAAAAAZw/pQkFuxi7wAc/s320/picasso+2.jpg

Artezy - Ideias Personalizadas disse...

Há quem se divirta, há quem sofra por ver e sem fazer a menor força, sofra tanto quanto o touro. Eu torço pelo Touro!

Magnifico o seu relato!
Obrigada pelo o conteúdo.
Andréia-SP

GGG disse...

Legal repassar por aqui!