sexta-feira, 13 de julho de 2007

Pra quem sente falta de poesia

LITOGRAVURA

Mão de estátua
Templo. Coluna. Arco do triunfo.
Mil duzentos e cinqüenta.
Qualquer pedra na Europa
é supeita de ser mais do que aparenta.

Felizes as pedras da minha terra
que nunca foram senão pedras.
Pedras,
a lua esfria
e o sol esquenta.

(lmnsk, não conferido)

2 comentários:

Anônimo disse...

e eu que achava que era teu e já fazia cortes ao poemas... enfim, ao final segue minha sugestão para a "nova redação". que mania idiota!

o poema é lindo. talvez as rimas internas que me incomodem.

não sei se procede, encontrei também no http://www.espalhepoesia.blogspot.com.

beijos

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LITOGRAVURA

Mil duzentos e cinqüenta.
Qualquer pedra na Europa
é supeita de ser mais do que aparenta.

Felizes da minha terra
as pedras,
que a lua esfria
e o sol esquenta.

Geraldo disse...

Engracado que tambem nao gostei do final cut, meio corrido. Sempre recito algo assim:

LITOGRAVURA

Mão de estátua. Coluna.
Templo grego.
Mil duzentos e cinqüenta.
Qualquer pedra na Europa
é supeita de ser mais do que aparenta.

Por isso prefiro as pedras
que encontro na minha terra.

Pedras,
a lua esfria
e o sol esquenta.

*

(tambem peguei a versao desse site, mas veja que ja subverti; o copista fiel e sempre injusto, no?)